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Muros caem, mas e depois?



      Está chegando um momento importantíssimo na história do Brasil. Neste 17 de abril ocorrerá a votação do processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para separar os grupos a favor e contra o impedimento e evitar confrontos, foi erguido o "Muro de Brasília", mostrando que na nossa democracia, pessoas com pensamentos diferentes não podem dialogar sem violência ou intolerância. Independentemente do resultado do processo na Câmara dos Deputados, a retirada do muro não será um momento de fortalecimento e união do país, como ocorreu na Alemanha.  O resultado será, na verdade, a exposição da divisão dos Brasileiros que terão no horizonte um cenário de crise, desemprego e inflação. É bem verdade que esse cenário apocalíptico é decorrente da incapacidade do atual governo em trazer soluções para resolver os graves erros do primeiro mandato de Dilma e que esta foi reeleita com base num vergonhoso estelionato eleitoral em 2014. É momento de erguer pontes e arranjar soluções efetivas para a resolução da crise, mas pelo que vimos até agora, com Dilma isso certamente não ocorrerá; E pior: mais e mais muros serão erguidos na nossa sociedade.






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