Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2018

My Way or No Way

Do meu jeito ou de jeito nenhum.  Pode parecer arrogante ou um pouco cabeça dura, mas é apenas um lema simbólico pra uma virada de chave que o ano que se renova representará.  Esse post não é daqueles clichês reflexivos de fim de ano, onde fazemos milhões de promessas vazias e listas de desejos para o ano que está por vir. Muito embora essa época seja sim uma chance de reflexão sobre não apenas o ano que se passou, mas também da vida de uma forma mais ampla.  É aí que então surgem os questionamentos:  Nós estamos escolhendo os rumos que damos a nossa vida ou estamos tomando as decisões de acordo com o que os outros esperam de nós?  Estamos vivendo com nossas prioridades corretas?  Estamos tentando agradar a quem, a outros ou a nós mesmos?  Chega um momento na vida que devemos parar com o equilibrismo com as expectativas de quem está ao nosso redor e abraçar nossas próprias expectativas.  Não é egoísmo, não é insensibilidade. Apenas significa que

A Onda

          Desde maio de 2017 alerto para a onda conservadora que o mundo está passando nos últimos anos, como dito aqui nesse post . Pois bem, desde então tivemos a volta do partido "Alternativa para Alemanha" no congresso da Alemanha, o primeiro de extrema direita a entrar no congresso desde a derrocada do Nazismo. Tivemos caminhadas de cunho neonazista com tochas e gritos contra negros e diversas minorias em Charlottesville, Estados Unidos. E agora, no Brasil, tivemos não apenas a iminente eleição de Jair Bolsonaro, mas a invasão do Congresso Nacional por uma maioria conservadora e carregada pela onda "anti-PT" que tomou o país.            O risco de Bolsonaro já era anunciado desde a eleição de Trump, quando o próprio Bolsonaro se anunciava como o "Trump Brasileiro". Mas não o é. Trump era um real outsider na política Norte-americana. Ele nunca havia exercido cargos no governo mas possuía inúmeros negócios e uma fortuna tão grande quanto seu eg

Poesia de Gaveta: Mordaça ou Extinção?

Mordaça ou Extinção?  O mundo não suportará  Essa guerra insana  Ilusão humana que parece não ter fim  O colapso virá enfim?  Enquanto estamos fadados  A fazer uma triste escolha entre  A mordaça ou a extinção  Muitos anos vão passar  Dogmas nos sedarão  A rotina vai nos sufocar  E em silêncio por séculos estaremos  Trabalhando dia e noite, sem exceção  Para um dia vendermos de graça  Nossa alma e nossa própria extinção  Estamos aqui para existir,  Ou para se conformar em resistir?  Temos apenas uma chance  Longa demais pra se redimir  E curta demais para se amar  Viveremos na paz de uma cela,  Ou no caos de nossa liberdade?  Mas existe uma saída  Uma terceira opção  De tirar as mordaças que nos calam  Arrancar as vendas que nos cegam  E soltar as correntes que nos imobilizam  Enfrentar a bifurcação  Entre o certo e o errado  O bem e o mal  A esquerda e a direita  E escolher seguir em frente  Sem mordaça e

Recalculando Rota

       Sabe aquele momento da vida que você olha pros lados e sente que esteve andando no automático por alguns quilômetros sem saber pra onde quer ir nem muito menos de onde veio? Pois é.            Esses momentos na vida podem parecer aterrorizantes. Se sentir perdido, sem rumo e sem focos pode levar ao desespero até as pessoas mais ambiciosas. Depressão e ansiedade podem levar à apatia e essa apatia nos mantém nesse automático que não leva a lugar algum. Viver a vida no automático é o modo mais fácil de desperdiçar nosso maior bem, que é o tempo.          Mas esse momento em que se desperta e sai do automático nem sempre vai ser um momento ruim. Depende da forma como lidamos com ele. Por isso, é preciso usar esses momentos pra recalcular a própria rota.           Inicialmente, o mais importante é traçar metas. Metas maiores que são os pontos de chagada mas também metas semanais que levarão até o objetivo maior.         Outro ponto é elencar tudo o que está pen

Muro de Berlim dentro de mim

Como conviver consigo mesmo?  Todos nós somos uma reunião de diferentes "Eus" trancados dentro de nossa consciência, que é o único local em que verdadeiramente existimos sem mistérios, sem nuances, sem segredos e sem medo de julgamentos. Afinal, sentimos que podemos confiar em nós mesmos e a nós falamos tudo. Já os fragmentos de nossas versões são expostas em pitadas, de formas diferentes para cada pessoa que se interage, ou grupo ou ainda o local que se encontra.  A diferença é o que temos em comum Mas e quando nem mesmo em nossa consciência encontramos um lugar seguro para falar francamente?  Existem diversos momentos na vida em que sentimos o peso das dúvidas que levamos conosco se erguer como um imenso muro separando lados opostos dentro de nós, dividindo emoções, sentimentos, medos, ressentimentos, insegurança, etc. Viver com um muro dentro de si é conviver com um estranho dentro dos próprios pensamentos. É como desprezar uma parte da própria e

Viver sem Saber

Todos os dias levamos a vida e enfrentamos as mais diversas incertezas sem medo e sem pensar no número de coisas desconhecidas e possibilidades de acontecimentos adversos que nos cercam a cada minuto. Vivemos enfrentando as chances das coisas darem errado com a certeza quase ingênua que no final tudo dará certo de alguma forma. É clichê afirmar que a vida é uma escola, porém é uma verdade. Nessa escola, crescemos e aprendemos tomando decisões que implicam em coisas boas e também ruins. Faz parte do processo enfrentar consequências.  Porém, a maior ironia da vida é que no momento da juventude onde são tomadas grandes decisões que impactam no resto da vida, é o momento em que nos encontramos menos maduros pra acertar nas escolhas. Quando envelhecemos, aprendemos os atalhos da vida, mas falta tempo pra mudar os rumos da própria história. Portanto, enquanto temos tempo nos falta sabedoria. Quando temos sabedoria, nos falta vitalidade. Viver sem saber não é ruim. R