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Poesia de Gaveta: Acasos do Destino



Acasos do Destino


Sucesso ou Fracasso? 
Sorte ou fado?
Já te dizem que é predestinado
Momentos, instantes imprevisíveis
Presentes nas rotinas invisíveis
No passado dos retratos 
Com a certeza de um futuro incerto
Ações consolidadas em fatos
Sem a clareza do que é encoberto
Mas que chamo de acasos do destino


Caso ou acaso?
Destino ou fado?
Sentir o sabor da vida
Justo essa que clama para ser vivida,
Desfrutar do amigo que é irmão
Que os ventos trouxeram então
Coincidência de rara sorte
Que supera o medo da morte
Que nos assola desde menino
Mas que chamo de acasos do destino


Amar tudo aquilo que se move! 
E mover tudo por aqueles que ama!
Agradecer tudo o que nos inspirou
A fixar bem lá dentro da memória 
Aquela grande estreia, onde tudo começou
A dança da vida, o rumo da luneta.
Tomar na mão aquela caneta
A que escreve nossa história!


Na verdade tudo o que há 
É liberdade para se andar
Marcar as pegadas e desenhar
Nas páginas brancas virgens
Que todo fim tem suas origens
Mas que nas histórias pessoais
Não há acasos nem destinos
Apenas construções individuais.


Resende, Gabriel
13/12/2011

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